Floripa É a City

Beal, DJ Glazer, Negrociação, Rapper Nado

Hey, That’s a preach That’s a preach, ho Hã, Destrava a matraca nego não entende Vários malucos brabos como sempre Guerrilheiros apostos Do rap 90 sobrevivente Espalhando a mensagem, espalhando o flow Desde 97 tô nessa batalha Um vagabundo na pista Na ilha, nas ruas da minha quebrada Floripa é a city Rimador vagabundo não desacredita Somos negros crescidos na ilha Cheio de B.O. com a vida bandida Os verme se assusta Se trombar com nós no beco escuro Deseja matar o nobre vagabundo Forja cocaína, algema meu pulso Filha da puta Condenaram o B.O., o PM mentiu, O juiz aprovou, puta que pariu A palavra não vale é que nem bombril É tudo descartável Nesse mundo de impiedosos Onde nada vale, Se valoriza a cultura do ódio Odeio você, detesto você, Eu piso em você, eu mato você, Atiro em você, eu furo você, Sinceramente esse bagulho é triste… Salve Tha gattha o bang tá sinistro Vários caíram, moscaram no pico A cena tá difícil, tá nada limpo Nem na Lagoa nem no 25 Não é como passa na mídia Sobreviver pelas ruas da ilha Fica aquele salvão da família Vou desligar que é pra não deixar trilha Fui O espelho da lua na Lagoa da Conceição Os que correm comigo eu já sei bem quem “cês” são Geração de 90 mas sou safra de 2000 Primeiro rap que eu fiz (Lembro bem) Foi a Ma que ouviu Primeiro show foi no Mustafá Se tinha dez pessoas era muito Lembro que foi minha mãe e minha avó Disso já sinto maior orgulho Coisa que ninguém pode apagar cicatriz boa de coisa pura Tipo lembrar que o vô tava lá No dia da minha formatura (Minha mãe guerreira) Viúva com 22 criança de colo chorando Fralda de pano zuada Pra dar aula pegava seis horas de estrada Eu digo que tem que ser forte O menor responde falando de glock Não entende por que choro Quando lembro o coroa morrendo com um choque Ninguém morre, enquanto num coração é inquilino Negrociação vive Papillon, Papillon, meu parça, tipo Papillon Fuga da Ilha do Diabo, Floripa, aumenta o som Se eu tô com ela, eu tô com Deus, eu vejo um mano dizer Na história do Rap, batendo pesado o clássico de SC Eu vim de um dos Morros mais odiados pela polícia do Estado Depois de uma troca de tiros, onde um PM morreu baleado Temido ou amado, maquinado, maquiavel O pesadelo da Cidade dos Sonhos, Coringa Ilhéu Eu sou do tempo das guerras de morros e bairros da capital Antes de ser hasteada a bandeira branca geral Litoral, criminal, Gueto Cascaes, Franklin Ouvindo rajadas, vendo fantasmas de Anhatomirim Eu tive amigos que morreram, assaltando carro forte Eu tenho amigos presos lá na Penitenciária Eu também já senti medo, sozinho e sem suporte Amigos desapareceram quando a Civil invadiu minha casa Santa Catarina (na na na na) Maconha e cocaína (na na na na) Crack e anfetamina ( na na na na) Entorpecentes na cidade cercada pelo mar Faz uma vitamina de munições, tambor e pente, vários calibres Não foi o governo de inversões que deixou o Morro ser livre Não foram os vermes que unificaram os Morros de SC Atitude não falta, minha vida para e não pode faltar um proceder, hey Cresci ouvindo Rap noventista, sou de 86, música e perigo Um tempo em que olhavam feio, diziam que era coisa de bandido Em 2006, eu participei do CD ITINERÁRIO LOKO Meu crime é um feat em cima de um beat do grupo mais periculoso (ÇÃONEGROCIA) Sobre a fumaça da pistola, tocou corações Todas Favelas de SC, sendo reprentadas Mostrou pro mundo que Floripa tem contradições Clipe no YO! MTV, tocando o Drogas e Armas Um tempo que tinha sinceridade, difícil, mas tinha cumplicidade Saudade é bonita só na poesia, na vida real ela arde Meus olhos tem pólvora na retina, vestígios de um tempo inseguro A noite eu vejo que o céu é só uma cortina escura com furos O crime brilha como a Ponte Hercílio Luz Sigo firme nessa Ilha de Judas e Jesus Dj Glazer na base, liberta o Rap da masmorra É o Sul, Santa Catarina, aqui nessa porra Se eu tô com ela, eu tô com Deus, eu vejo um mano dizer Não pode faltar um proceder Se eu tô com ela, eu tô com Deus, eu vejo um mano dizer Não pode faltar um proceder Se eu tô com ela, eu tô com Deus, eu vejo um mano dizer Não pode faltar um proceder

Written by: Lyrics Licensed & Provided by LyricFind

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