A Sede Após o Coma
mvrcxs., Duvô, Lessa Gustavo
medo de que? saudades de quem?
em um momento tão sozinho
me pergunto além se eu sou tao querido
se me sinto tão sozinho
me afogo em algumas barras, algo doce
algo que faça o meu coração bombear mais sangue
se eu sangrar não estanque
mutação nua distante
medo de que? saudades de quem?
em um momento tão sozinho
às vezes o meu coração só bate em código morse
desvendando a mim mesmo, desato os nós de algo doce
absinto assim seco arde não conto com a sorte
sinto cedo ou mais tarde vontade de algodão doce
ao menor alarde fuga fácil vou logo pra infância
só o choro chama o colo a mais antiga dança
enche a pança de carne como se fosse bonança
ouço a própria tempestade rápido volto a ser criança
isso já tá me cansando, expurgo nessa canção
eu continuo caçando com essa caneta na mão
duas décadas contando, isso em dedos quantos dão?
ainda não sei nadar, medo de mar tipo o cascão
caiu ou se jogou? açúcar ou surto?
a sede após o coma mano, sinto-me surdo
absurdamente, 100%
mano eu tava la e devia ter vazado a tempo
devia ter estudado e me tornado médico
ter sido menos cético, acreditado em karma
e outras falácias que justificam a queda
colchão inflavel amenizando traumas
ainda to esperando a novidade
desse jeito eu vou mofar
sentimento, leve ou denso
mínimo ou 100%
Written by: Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
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